Milhares de brasileiros que pretendiam comprar deverão aguardar por dias mais tranquilos. A Caixa Econômica Federal, responsável por 70% dos financiamentos imobiliários do país, mudou as regras do jogo. Bancos privados também alteraram suas regras e restringiram o crédito. Apesar do imóvel ser sempre um excelente investimento, o recursos para sua aquisição tornaram-se mais caro.
Além disso enfrentamos um período de certa turbulência macroeconômica, o que naturalmente restringe a população em dispor recursos para um novo investimento.
Segundo o economista e pesquisador Eduardo Zylberstajn, coordenador do índice FipeZap, a dificuldade para adquirir um imóvel terá duas consequências.
A primeira é mais imediata e menos impactante. Trata-se do aumento da demanda por locação e o consequente aumento do preço dos aluguéis. Acontece que, como a renda da população está em queda, não há margem para esses valores subirem demais, ou não haverá quem pague por eles.
A segunda consequência é um pequeno ajuste no valor de venda dos imóveis em certos locais, principalmente onde seus preços encontram-se sobrevalorizados, e a estagnação como deverá ocorrer na maioria das regiões.
O fatores supramencionados são reflexo da restrição creditícia imposta pelas instituições financeiras em 2015, mas, por outro lado, também mostra que o mercado imobiliário não para, apenas se adapta.
Fonte – Veja – Adaptado por Resumo Imobiliário

